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Elas representam 75% dos colaboradores diretos da Instituição e 90% da liderança
Este mês completa um ano do primeiro caso de covid-19 registrado no Brasil. Quem atua na linha de frente contra o vírus coleciona histórias. São momentos de dor, incertezas e isolamento dos familiares. Mas, também, de superação, aprendizado, luta e trabalho realizado em equipe. É o que conta a fisioterapeuta Jacqueline Trajano, colaboradora do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania na UTI Covid-19 do HGP – Hospital Geral de Palmas.
“Estamos passando agora por uma fase mais difícil…Eu sei que agora é uma fase que todo mundo está tentando superar. Vamos lutar, vamos conseguir. Não está sendo fácil nem para mim, nem para os pacientes. Eu sei que é difícil sair de casa, deixar meu esposo, meu filho… Estou aqui para cuidar e agradeço do fundo do coração por estar dando o meu melhor a cada um de vocês aqui dentro”, contou a colaboradora.
Jacqueline é uma das 1.658 mulheres que atuam no ISAC. Juntas, essas profissionais representam 75% dos colaboradores diretos da Instituição. Na liderança, elas ultrapassam os 90%, contribuindo para o empoderamento feminino na sociedade.
A assistente social Débora Rodrigues também trabalha em UTI Covid-19, mas no Hospital Regional de Gurupi. “Me sinto útil em fazer parte da equipe multiprofissional. Mesmo que o mundo pareça estar fora do lugar, a gente se une em um só propósito de esperança. Oferecemos um acolhimento humanizado tanto para os nossos pacientes quanto para os familiares”, disse ela.
Outros desafios
Fora do ambiente covid-19 também há muitos desafios na saúde. A gerente de Operações ISAC na Bahia, Kamyla Bastos, conta como é estar à frente dos Multicentros de Saúde Carlos Gomes e Vale das Pedrinhas. As duas unidades são referência em serviços ambulatoriais na capital baiana.
“Aqui, inicialmente, nossos principais desafios foram a diminuição das grandes filas, que é algo cultural para a população, a organização dos fluxos e a capacitação das equipes. Hoje garantimos atendimento humanizado para os usuários”, afirmou a gerente.
Kamyla atua no ISAC desde 2016. Ela foi a primeira diretora de uma unidade gerenciada pela organização social. Na época, o desafio foi gerenciar a UPA – Unidade de Pronto Atendimento Benedito Bentes, em Maceió (AL).
“Sou muito feliz de fazer parte desse time. E hoje, eu digo que para estar à frente de uma direção, você aprende dia a dia. É um trabalho contínuo. São novos desafios e novas oportunidades. Cada dia a gente se dedica a chegar junto. Para mim, o mais gratificante é olhar nos olhos dos nossos colaboradores e ver o brilho, ver a satisfação de chegar junto e trazer uma saúde com excelência, com qualidade para os nossos pacientes”, comentou Kamyla.
Empoderamento feminino
Desde 2020, o ISAC é signatário do Pacto Global das Nações Unidas, considerado a maior iniciativa mundial de sustentabilidade corporativa. Dentre os compromissos assumidos pela organização social está o empoderamento feminino.
As estratégias para o alcance desta meta são diversas, a exemplo do incentivo à participação das mulheres em funções de liderança e do planejamento de ações com base nos Princípios de Empoderamento das Mulheres criados pela ONU – Organização das Nações Unidas.
De acordo com a presidente do ISAC, Evane Corbacho, a valorização das mulheres é fundamental para tornar a sociedade um ambiente de diálogo e respeito à diversidade.
“O ISAC atua com o compromisso de valorizar as pessoas. Para isso, entende que cada ser humano é especial e tem valor único. Quando reconhecemos o potencial das pessoas, entendemos que o respeito é a base para que alcancemos outro nível de desenvolvimento social”, afirmou a presidente.
Homenagem
Nesta semana, o ISAC comemora o Dia da Mulher em todo o Brasil. Bate-papos, cafés especiais e outras ações estão sendo realizadas em reconhecimento ao valor das colaboradoras na gestão da Instituição. A ação é liderada pela área de Recursos Humanos e se estende a todas as unidades gerenciadas pelo ISAC.