|
Getting your Trinity Audio player ready...
|
A filha de um paciente fez um elogio nas redes sociais e a esposa de outro usuário escreveu uma carta
Quando alguém precisa ser internado para tratar covid-19, a família fica em alerta. Os dias seguem tensos e o medo toma conta em muitos momentos. Para quem vive essa experiência, a qualidade e a humanização no atendimento fazem a diferença.
É o que conta Luane Chamarelli. Há quase dois meses ela acompanha o tratamento do marido no Hospital Municipal – Unidade Covid-19 de Araguaína por meio de boletins humanizados.
Eles estão separados por mais de 1.600 quilômetros. Essa é a distância entre Araguaína, no Tocantins, e a cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais, onde a família de Carlos Henrique mora.
Para agradecer pelo cuidado humanizado, ela escreveu uma carta de próprio punho para os colaboradores assistenciais da unidade.
“Sou muito grata a Deus por cada profissional que prestou assistência ao meu marido. Nos momentos mais difíceis, eles não desistiram. Não tenho palavras para descrever o tamanho da dedicação e atenção da equipe porque foi um paciente que exigiu bastante e, em momento nenhum, ninguém desanimou. Além disso, eles também acolheram a família muito bem, nos dando o apoio fundamental para seguir com fé e esperança na cura”, destacou Luane.
Boletins humanizados
Uma das situações que traz mais aflição aos familiares dos pacientes com o novo coronavírus é a impossibilidade de acompanhar presencialmente a evolução do tratamento por conta das medidas de segurança para evitar a contaminação.
Para minimizar essa distância, o time de assistência social do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania realiza a comunicação sobre o estado de saúde dos pacientes por meio de boletins humanizados.
Também são realizadas visitas virtuais, conforme autorização médica para cada caso. Por uma questão de segurança, visitas presenciais aos pacientes são proibidas.
Elogio nas redes sociais
Em Maceió, no Estado de Alagoas, os profissionais do ISAC também foram elogiados. Dessa vez, quem fez questão de agradecer foi Rosimeire Nunes. Ela mandou uma mensagem pelas redes sociais para comentar sobre a qualidade da assistência prestada na UPA – Unidade de Pronto Atendimento Trapiche da Barra.
O pai dela recebeu atendimento na UPA após apresentar sintomas da covid-19.
“Vale a pena valorizar o atendimento da UPA Trapiche. O trabalho que toda a equipe faz é magnífico. Eles sempre dão um show de empatia e humanidade. O pessoal da portaria, da limpeza, a equipe médica, todos são muito atenciosos. Essa UPA é, para mim, um exemplo de qualidade e responsabilidade. Espero que todos valorizem essa unidade”, afirmou Rosimeire.
Segundo a diretora-geral da UPA Trapiche da Barra, Flávia Pontes, o acolhimento humanizado, seguro e de qualidade é um dos valores do ISAC, organização social responsável pela gestão da unidade.
“Em nome de toda a equipe, agradecemos pela mensagem de carinho. Esses gestos têm grande valor para todos nós, nos dão mais gás e reforçam o quanto é importante o trabalho da nossa equipe. Também mostram que estamos no caminho certo, o da busca constante pela melhoria dos processos, para que os usuários recebam um bom tratamento e saiam daqui satisfeitos com o nosso atendimento e acolhimento”, disse a diretora.
Em busca da melhoria contínua
O Hospital Municipal – Unidade Covid-19 é custeado pela Prefeitura de Araguaína e a UPA Trapiche da Barra pela Prefeitura de Maceió. Ambos são gerenciados pelo ISAC.
José Maria Filho, superintendente Técnico do ISAC, explica que a qualidade do atendimento oferecido aos pacientes é um diferencial no combate à covid-19.
“O ISAC é uma instituição comprometida com a luta contra a covid-19. Oferecemos atendimento humanizado, qualificado e seguro para cuidar das pessoas que acolhemos diariamente nas nossas unidades. Só no Tocantins operacionalizamos 69% dos leitos públicos de UTI Covid-19. Em março, o Estado apresentou uma das menores taxas de letalidade da doença no Brasil. Isso comprova a qualidade da nossa assistência nas unidades que gerenciamos”, afirma José Maria.
