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Sandra passou seis dias intubada na UTI do Hospital Regional de Araguaína
Já faz mais de um ano desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus. De lá para cá, cuidados como lavagem das mãos, uso da máscara facial, distanciamento e isolamento social se tornaram rotina.
Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, 80% dos infectados se recuperam sem precisar ir para o hospital. Mas, para outros, a doença é um pesadelo que afeta o paciente e seus familiares.
Sandra, paciente e mãe
O caso da senhora Sandra Soely Lopes Gondim foi um desses. Com a evolução da doença, ela acabou intubada por seis dias na UTI Covid-19 do HRA – Hospital Regional de Araguaína, unidade de saúde gerenciada pelo ISAC – Instituto Saúde e Cidadania.
A doença começou com sintomas leves que pareciam ser uma gripe. Ao procurar atendimento médico, ela foi orientada a tomar a medicação e ficar em casa.
Depois do oitavo dia, teve um episódio de dessaturação, que é a redução da oxigenação do sangue. Por isso, Sandra foi encaminhada para o HRA. Na unidade, por meio de uma tomografia, os médicos descobriram que a paciente já estava com 25% a 50% de comprometimento pulmonar.
Ana, fisioterapeuta e filha
“Três dias depois, a minha mãe começou a apresentar dessaturação e foi nesse ponto que ela foi colocada no oxigênio suplementar e Ventilação Não Invasiva, a VNI, aplicada com o auxílio de uma máscara”, explicou Ana Carolina Lopes Gondim, fisioterapeuta no HRA e filha da dona Sandra.
A situação ficou crítica e ainda no dia 29 de março ela foi intubada e encaminhada para a UTI do HRA. Como o caso evoluiu bem, no dia 3 de abril Sandra foi extubada. A alta da UTI aconteceu no dia 5.
Agradecimento
Durante a alta da unidade hospitalar, Sandra foi recebida com música e festa pela família. A alegria também tomou conta da equipe que cuidou da paciente, que se despediu com uma salva de palmas. Ela aproveitou a oportunidade para agradecer os profissionais de saúde.
“Obrigada, Deus, por tudo que o Senhor fez por mim. Muito obrigado, doutor, doutora, enfermeiros. Se não fosse por vocês, eu não estaria aqui hoje. A glória de Deus me deu forças e eu fiquei entre a família e o sofrimento, mas o amor a Deus e à minha família falaram mais alto, muito mais alto”, contou dona Sandra.
“Ela é muito ansiosa, então ajudou muito eu pedir para ela ficar calma. Vi a evolução do quadro desde o início até o dia da extubação, da alta da UTI e alta hospitalar. Eu achava que sabia o que era felicidade até ver minha mãe voltando para casa. Tenho certeza de que ela se recuperou mais rápido porque eu estava lá sempre”, enfatizou Ana.
A dona Sandra está bem e se recupera das sequelas da covid-19 em casa, ao lado da família.
A UTI Covid-19 do HRA é custeada pelo Governo do Estado e gerenciada pelo ISAC.
