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Profissionais que atuam em Maceió foram facilitadores na Sessão de Aprendizagem Virtual do projeto Sepse nas UPAs – ciclo 2
Compartilhar as experiências exitosas adquiridas durante a implantação e execução do projeto Sepse nas UPAs – Unidades de Pronto Atendimento Trapiche da Barra e Benedito Bentes. Foi com esse objetivo que profissionais do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania foram convidados pela equipe do Hospital Sírio Libanês para serem facilitadoras de duas oficinas na Sessão de Aprendizagem Virtual do projeto Sepse nas UPAs – ciclo 2.
Durante 3 anos, as UPAs Trapiche da Barra e Benedito Bentes participaram do Projeto Sepse nas UPAS, uma parceria entre o Hospital Sírio Libanês, PROADI-SUS e Ministério da Saúde. No total, mais de mil pacientes foram beneficiados com uma assistência mais segura, ágil e resolutiva proporcionada pelos fluxos e protocolos definidos pelo Projeto Sepse nas UPAs Trapiche da Barra e Benedito Bentes.
Treinamento
A coordenadora de Farmácia do ISAC em Maceió, Gabriela Dantas, participou como facilitadora da simulação realística de um atendimento aos pacientes com suspeita de sepse. O treinamento contou com a participação de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, biomédicos e técnicos de Enfermagem de todo o país.
“O workshop foi importante para tratarmos de aspectos práticos para assegurar uma assistência segura na identificação dos pacientes com suspeita de sepse. Foi um momento muito proveitoso de muita troca e aprendizado.
Já a coordenadora assistencial, Caroline Leite, participou como facilitadora da oficina que abordou a Psicologia da mudança. Ela trouxe sua experiência no projeto relacionada à motivação da equipe durante todo o processo.
“O sucesso da implantação dos fluxos e protocolos do Projeto Sepse nas UPAs está diretamente ligado ao comprometimento das equipes para as mudanças que são necessárias para alcançar a excelência na assistência. Manter as equipes motivadas e engajadas no dia a dia é fundamental”, afirmou Caroline.
Como funciona o projeto?
O Projeto Sepse nas UPAs é realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio Libanês. Contando com o apoio das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, o projeto tem o objetivo de capacitar profissionais da saúde para a identificação precoce de pacientes com sepse atendidos em unidades de urgência e emergência do SUS – Sistema Único de Saúde.
As orientações são feitas de maneira presencial e à distância, com a participação de, pelo menos, quatro profissionais por unidade que atuarão, posteriormente, como disseminadores dessas informações na UPA onde atuam.
A metodologia utilizada se baseia no modelo de melhoria contínua do IHI – Institute for Healthcare Improvement (IHI), uma das maiores organizações de saúde do mundo.
Atualmente, 32 UPAs encerram o ciclo 1 do projeto. Outras 42 integram o ciclo 2.
A escolha das unidades pelo Ministério da Saúde é baseada em critérios como: porte 2 ou 3 – entre as opções V a VIII; classificação de risco 24h realizada pelo profissional enfermeiro; estar em dia com a prestação de conta junto ao Ministério e disponibilidade de antibióticos descritos na Portaria número 2048, de 5 de novembro de 2002.
O que é sepse?
Mais conhecida como infecção no sangue ou infecção generalizada, a sepse é a principal causa de morte em UTIs – Unidades de Terapia Intensiva, segundo o ILAS – Instituto Latino Americano de Sepse. Ela é o mau funcionamento dos órgãos, com risco de morte, provocado pela ação de micro-organismos no corpo, como bactérias e vírus.
A identificação precoce dos sinais e sintomas da sepse é determinante para o desfecho favorável para o paciente.
As UPAs Trapiche da Barra e Benedito Bentes são custeadas pela Prefeitura de Maceió e estão sob gestão compartilhada do ISAC. Ambas são certificadas pela ONA – Organização Nacional de Acreditação. A UPA Benedito Bentes é reconhecida como Nível 1 – Acreditado e a UPA Trapiche da Barra é Nível 2 – Acreditado Pleno.