Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Umidade e variações de temperatura favorecem o aparecimento de infecções respiratórias em crianças com menos de cinco anos (Foto: Freepik)

Temporada de chuvas acende alerta para problemas respiratórios em crianças

Getting your Trinity Audio player ready...

Umidade e variações de temperatura favorecem o aparecimento de infecções respiratórias em crianças com menos de cinco anos; saiba quais são os sinais de alerta e como prevenir

Tosse persistente, febre alta e dificuldade para respirar são sintomas que preocupam qualquer mãe ou pai, principalmente quando atingem bebês e crianças pequenas. E em meio à temporada de chuvas no Tocantins, o risco de doenças respiratórias, como bronquiolite, pneumonia e crises de asma, aumenta significativamente. 

A umidade e as variações de temperatura são os principais fatores responsáveis pelo aumento no número de problemas respiratórios infantis, favorecendo a proliferação de vírus e bactérias, e levando a um crescimento expressivo nos atendimentos pediátricos. 

De acordo com a Dra. Elaine Barros de Alencar Costa, médica pediatra e coordenadora do Pronto Atendimento Infantil (PAI), esse aumento dos atendimentos já é esperado nessa época do ano. “As crianças são mais vulneráveis às doenças respiratórias devido à imaturidade do seu sistema imunológico e à menor capacidade das vias aéreas de lidar com inflamações”, explica.

No aparecimento dos primeiros sintomas, a recomendação é procurar a UBS mais próxima. Para situações de emergência, procure o PAI na Rua das Tulipas, bairro Jardim das Flores. (Foto: Divulgação/PAI)
No aparecimento dos primeiros sintomas, a recomendação é procurar a UBS mais próxima. Para situações de emergência, procure o PAI na Rua das Tulipas, bairro Jardim das Flores. (Foto: Divulgação/PAI)

Outro fator que contribui para o crescimento no número de casos é o retorno às aulas, tanto na rede pública, como na privada. O maior contato das crianças em sala de aula e durante os intervalos aumenta as chances de transmissão, uma vez que as infecções respiratórias podem ser passadas pelo espirro e gotículas de saliva.

Casos em números

Em 2024, o PAI, unidade gerida pelo Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), registrou 574 atendimentos de crianças com bronquiolite, onde os meses mais chuvosos registraram a maioria das ocorrências, com 86 casos em março, 140 em abril e 89 em maio.

O padrão se repetiu nos atendimentos de crianças com asma, que somaram 771 ao longo do ano, sendo 157 casos em março, 92 em abril e 92 em maio. 

A quantidade de casos de pneumonia bacteriana também foi maior no mesmo período, com 631 registros durante o ano, dos quais 78 ocorreram em março, 126 em abril e 99 em maio. 

E com o fim do período chuvoso, os casos diminuíram, com julho registrando 23 ocorrências de bronquiolite, 22 de asma e 16 de pneumonia bacteriana.

Agora, em 2025, os números de atendimentos nos primeiros meses do ano mostram um cenário semelhante ao do ano anterior.

Nos meses de janeiro e fevereiro, foram registrados 30 casos de bronquiolite, próximos dos 32 atendimentos do mesmo período de 2024. Para asma, o total foi de 91 atendimentos, repetindo o número do ano passado. Já a pneumonia bacteriana teve 37 casos registrados, próximo aos 38 observados no mesmo período.

Sinais de alerta

A bronquiolite, causada por vírus, afeta os bronquíolos e pode provocar tosse intensa, chiado no peito e dificuldade para respirar. A pneumonia bacteriana, por sua vez, é caracterizada por febre alta, dor no peito e cansaço excessivo. Já os ataques de asma são desencadeados por alérgenos e alterações climáticas, causando crises de falta de ar e aperto no peito.

“Os pais devem estar atentos aos sintomas como respiração rápida, chiado, febre persistente e retração das costelas ao respirar. Caso esses sinais apareçam, é essencial buscar atendimento médico imediato”, alerta a Dra. Elaine.

Prevenção e cuidados

Para reduzir o risco de infecções respiratórias, a especialista recomenda manter as vacinas em dia, evitar aglomerações em ambientes fechados e reforçar a higienização das mãos. 

“Também é fundamental manter os ambientes bem ventilados e, no caso de crianças asmáticas, seguir corretamente o uso da medicação prescrita. Manter uma rotina de cuidados preventivos é essencial para minimizar os riscos. Alimentação equilibrada, hidratação adequada e evitar exposição a mofos e poeira também são medidas importantes”, orienta a pediatra.

Compartilhe esta postagem »»

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support

A sua privacidade é importante para nós. É política do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania respeitar a sua privacidade em relação a qualquer informação sua que possamos coletar no site ISAC – Instituto Saúde e Cidadania, e outros sites que possuímos e operamos. Solicitamos informações pessoais apenas quando realmente precisamos delas para lhe fornecer um serviço. Fazemo-lo por meios justos e legais, com o seu conhecimento e consentimento. Nossas práticas de privacidade e nosso compromisso em proteger e respeitar suas informações, estão em consonância com a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Política de Privacidade.