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Doença falciforme é um dos distúrbios genéticos mais comuns no país

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Unidades administradas pelo ISAC em Salvador são referência nacional no tratamento de portadores do agravo

A doença falciforme é dos distúrbios genéticos e hereditários mais comuns no país. Dados do Ministério da Saúde estimam que entre 25 mil a 50 mil brasileiros vivem hoje com a patologia.

O agravo que tem maior incidência na população negra, é causada por uma alteração genética da hemoglobina, pigmento que dá cor vermelha ao sangue e transporta o oxigênio dos pulmões para os diversos tecidos do organismo. Os glóbulos vermelhos das pessoas com doença falciforme perdem a forma arredondada e a elasticidade e adquirem a forma de foice quando a quantidade de oxigênio no sangue diminui. Daí o nome falciforme.

Dessa forma, os glóbulos vermelhos ficam mais rígidos e com maior dificuldade de fluir pelos vasos sanguíneos de pequeno calibre, formando aglomerados que impedem a oxigenação dos tecidos.

Sintomas

A doença falciforme se manifesta geralmente ao redor do sexto mês de vida do bebê, embora em alguns casos os sintomas possam aparecer com o passar dos anos. Icterícia (coloração amarela na pele), palidez, infecções frequentes, desidratação, cansaço intenso, dores em pernas, articulações, abdômen e tórax, além de priapismo (ereção peniana involuntária e dolorosa) são algumas das consequências da patologia.

O portador pode sofrer com lesões abertas (úlceras) nas pernas e nos pés, necrose de cabeça de fêmur, cálculos na vesícula biliar, acidente vascular cerebral e insuficiência de diferentes órgãos, como coração e pâncreas nos casos mais graves.

Quem pode ter a doença?

A doença falciforme se manifesta entre as pessoas que herdam dois genes com alterações na hemoglobina S (um do pai e outro da mãe). Quando a pessoa herda essa alteração apenas do pai ou da mãe, ela é considerada portadora do traço falciforme e não terá a doença.

Diagnóstico

O teste do pezinho, exame realizado nos primeiros dias de vida do bebê, é o procedimento o mais comum para detectar a doença falciforme. Para os jovens e adultos que não fizeram o teste do pezinho na primeira infância, o Sistema Único de Saúde oferta a eletroforese de hemoglobina, que detecta as hemoglobinas com mutação que causam a doença.

Tratamento

Os portadores podem ter uma boa qualidade de vida com acompanhamento multidisciplinar composto por médicos hematologistas, fisioterapeutas, educadores físicos, psicólogos, entre outros, apesar de não ter cura.

Os Multicentros Carlos Gomes e Vale das Pedrinhas, unidades administradas pelo ISAC – Instituto Saúde e Cidadania, em Salvador, são referência nacional no tratamento de portadores do agravo.

O modelo de assistencial eficiente baseado no Jeito ISAC de Cuidar assegurada aos portadores da doença falciforme na capital baiana um acolhimento mais humanizado, seguro e de qualidade.

 

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