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Representantes das unidades ISAC participaram de um bate-papo on-line sobre o assunto
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 14% das pessoas internadas no país acabam contraindo alguma infecção hospitalar durante o tratamento. O problema pode aumentar o tempo de internação, elevar os custos do atendimento e agravar o estado de saúde do paciente.
Como evitar isso? Esta foi a pergunta central do quinto episódio do eixo Vivências que faz parte da programação da Semana de Enfermagem do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania. O evento segue até quinta-feira, 20/05, nas unidades de saúde gerenciadas pela organização social em diversos estados.
O bate-papo virtual foi transmitido no canal do ISAC no YouTube e mediado pelo superintendente médico do Instituto, José Maria Filho.
O encontro contou com a participação das enfermeiras do SCIRAS – Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde das unidades ISAC: Géssica Dalleti, da UTI Covid-19 no Hospital Regional de Gurupi; Isnara Bertoldo, das UPAs – Unidades de Pronto Atendimento Benedito Bentes e Trapiche da Barra, em Maceió; Maysa Milfont, da UTI Covid-19 no Hospital Regional de Araguaína; Débora Barbosa, da UPA Anatólio Dias Carneiro, em Araguaína; Mikellyne Nascimento, do Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo; e Maria da Conceição Bastos, do HECC – Hospital Estadual de Combate à Covid-19 e da UTI Covid-19 do HGP – Hospital Geral de Palmas.
Adesão dos colaboradores é crucial
Para garantir um ambiente hospitalar seguro é necessário a dedicação de toda a equipe e até dos pacientes e acompanhantes.
“Um dos grandes desafios para reduzir os riscos das infecções é a adesão da equipe às medidas preventivas. Hoje a pandemia veio também para enfatizar a importância do uso dos equipamentos de proteção individual. Com a covid-19, todos ficaram mais atentos ao cumprimento dos procedimentos para proteção, tanto dos profissionais de saúde quanto dos pacientes”, explicou o médico José Maria.
O envolvimento das equipes de liderança das unidades também é fundamental para fortalecer a cultura do cuidado e estimular atitudes seguras dentro da unidade.
“Quando os colaboradores percebem que todos os líderes estão empenhados em cumprir todas as recomendações para manter um ambiente seguro, fica muito mais fácil. A equipe precisa antar em conjunto, senão nosso trabalho não tem aquele resultado positivo”, pontuou Maysa Milfont.
“O controle e prevenção das infecções é uma responsabilidade compartilhada por toda equipe. Todos devem estar conscientes das responsabilidades e contribuir para que todas as recomendações sejam seguidas”, complementou Géssica Dalleti.
Comunicação e saúde
Durante o debate, a enfermeira Maria da Conceição Bastos, do HECC, destacou a importância da comunicação como ferramenta para fortalecer o processo de informação para prevenção das infecções no ambiente hospitalar. Ela citou o trabalho desenvolvido em parceria com o time de Comunicação do ISAC, que neste mês, criou a campanha com o slogan “Meu passo seguro é controlando infecção. Eu me importo”.
“Esse slogan era tudo que a gente precisava. É extremamente importante a gente trabalhar a conscientização do colaborador. Nosso objetivo é que o profissional chegue e possa sair do plantão sem levar um vírus ou bactéria para as pessoas que estão em casa. Sem contar que tomar atitudes seguras, ajuda a manter o ambiente da unidade livre de infecções e de maiores intercorrências por conta da contaminação”, alertou Maria da Conceição Bastos.
“Agradeço ao time de comunicação do ISAC que atua nos bastidores e tem um papel fundamental nesse processo”, complementou ela.
