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Conversa em tom leve realçou os valores da organização para aperfeiçoar o atendimento aos pacientes
Recorrentes no dia a dia das unidades hospitalares, a ética, a humanização e a notificação de agravos foram temas de um treinamento para os profissionais do Hospital Municipal de Araguaína – HMA, gerido pelo ISAC – Instituto Saúde e Cidadania de Araguaína, no Tocantins. O foco, claro, é tornar o atendimento aos pacientes e seus acompanhantes ainda mais acolhedor.
Ética
A facilitadora Cristiana Alves falou sobre o código de ética na Enfermagem, a legislação da profissão, os preceitos que regem a atividade dentro da assistência ao paciente, o que se pode ou não fazer, além do que é lícito ou não.
“É importante que os profissionais conheçam sobre a legislação da sua profissão para que eles possam fazer uma assistência com humanização e com respeito, tanto aos pacientes, quanto aos seus familiares”, explicou Cristiana.
Humanização
Os colaboradores participaram de uma dinâmica na qual indicavam o nome de um colega em que depositariam total confiança para cuidar da saúde de um familiar. O gerente de enfermagem Adriano Rocha destacou que a participação dos presentes foi emocionante.
“A humanização é um grupo de valores, técnicas, comportamentos e ações que promovem a qualidade das relações pessoais dentro dos serviços de saúde. É uma questão de ter empatia, a capacidade que cada um tem de se colocar no lugar do outro, então a gente tentou resgatar um pouquinho desse sentimento aqui, de fazer com que os profissionais entendam como é estar no lugar do paciente, de um familiar dele”, disse.
“Aprendemos mais e tivemos a oportunidade de conhecer novos colegas, sobre o que eles pensam acerca da humanização e aproveitamos para aumentar o convívio dentro da empresa onde a gente trabalha, então considero o saldo das palestras como positivo”, afirmou a colaboradora Sandra Martins.
Notificação
Os colaboradores também aprenderam sobre a importância das notificações compulsórias e como elas ajudam a equipe. A coordenadora do SCIRAS, Amanda Brogin, explicou quando se deve fazer uma notificação imediata.
“Essas notificações são de agravos e é por meio delas que a gente consegue classificar se aquilo é um surto ou não, se é uma possível epidemia ou pandemia. Durante esse processo notificatório, a gente aciona a vigilância epidemiológica e mostra para eles os nossos dados, então se surgem casos de dengue, a vigilância epidemiológica vai entrar em ação para evitar um possível surto de dengue na cidade”, finalizou.