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Padronização da higiene em pacientes ajuda a prevenir novas infecções
A nossa boca pode ser a porta de entrada para micro-organismos causadores de graves doenças, como a pneumonia aspirativa. A higienização correta é fundamental para evitar esses problemas. Na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Estadual de Combate ao Covid-19 (HECC), este é um constante ponto de atenção da equipe. Tanto é que a unidade acaba de implantar um protocolo de saúde bucal com o objetivo de padronizar os procedimentos e rotinas, ampliar a qualidade do atendimento aos pacientes e, consequentemente, reduzir o período de internação.
Baseado em recomendações do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Odontologia, o protocolo foi criado pela coordenação de Odontologia do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania após discussões com a área de Enfermagem. E, agora, a equipe está sendo treinada pela odontóloga Fernanda Villibor para adotar esses procedimentos no atendimento ao paciente com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva.
Segundo ela, a presença do dentista na UTI vai muito além de manter a cavidade oral livre de alguns micro-organismos. “O dentista tem a intenção de identificar focos infecciosos e removê-los, observar se existe sangramento de origem bucal e realizar alguns procedimentos curativos para que o paciente possa ter uma melhora naquele momento. Em relação à higiene bucal, o cirurgião dentista é quem a prescreve e o responsável para fazê-la à beira leito é o técnico de Enfermagem”, explica Fernanda.
Cuidados em casa
A higiene bucal também deve ser uma preocupação de quem está bem de saúde. Os dentistas recomendam a escovação após cada refeição, especialmente à noite. No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade da população brasileira não usa escova de dente, pasta de dente e fio dental, bem como não vai ao dentista anualmente.