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Mãe da criança afirma que acolhimento humanizado recebido na UPA Mansões foi importante para amenizar o desespero da família
Uma fração de segundos de descuido que quase se transformou numa grande tragédia. Renato Miranda e sua esposa, Nicolly Nascimento, estavam se preparando para levar o carro da família para oficina, quando a mulher entrou novamente em casa para pegar a carteira.
Sem que eles percebessem, o filho do casal, o bebê Christopher Cleones Nascimento de Miranda, de 1 ano e 5 meses, correu para trás do veículo. Ao engatar a ré, o pai atropelou o garoto. A mãe, num ato de desespero, tirou a criança debaixo do carro e correu para dentro de casa com o pequeno em seu colo.
O caso aconteceu em Águas Lindas de Goiás e a cena foi gravada por uma câmera de segurança. A história foi contada na edição desse domingo, 02/01, do programa Fantástico, da rede Globo.
Atendimento
Após tirar o menino debaixo do carro, Nicolly foi verificar se havia algum ferimento grave. No momento em que estava dando banho no bebê, ela percebeu um sangramento na cabeça e, de imediato, acionou o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Christopher foi levado para UPA – Unidade de Pronto Atendimento Mansões Odisséia, equipamento custeado pela Prefeitura e sob gestão compartilhada do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania. De acordo com Nicolly, o acolhimento humanizado prestado pela equipe do ISAC na unidade de urgência foi fundamental para aliviar o desespero enquanto o filho era examinado.
“Estava muito desesperada. Nessas horas, a gente só pensa no pior. Mas os profissionais foram me tranquilizando com palavras de apoio e pude controlar o desespero. Eles foram o conforto que precisava naquele momento”, explicou a mãe.
Após o pronto atendimento, a equipe assistencial constatou que o bebê estava bem, sofreu apenas ferimentos leves na orelha e na cabeça. Depois do susto, Nicolly agradeceu às equipes de saúde pelo atendimento.
“Só tenho a agradecer a todos. O pessoal do SAMU, pela rapidez do atendimento, e aos profissionais da UPA que seguraram na minha mão e tranquilizaram. Todos eles fizeram a diferença”, agradeceu.