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Os pacientes portadores de anemia falciforme passam por crises muito fortes de dores em várias partes do corpo; PAI de Araguaína garante prioridade no atendimento para crianças
Para garantir um atendimento mais humanizado e com maior conforto aos pacientes, o PAI – Pronto Atendimento Infantil, em Araguaína (TO), sob gestão do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania, garante prioridade no atendimento para pacientes portadores de anemia falciforme.
A Dra. Gabriela Garcia, médica e coordenadora técnica do PAI, explica que as pessoas que possuem a doença têm crises de dores muito fortes. “A anemia falciforme apresenta uma série de riscos e complicações para os pacientes afetados. Essas crises podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são especialmente comuns nas articulações, no abdômen e no peito, e podem durar de horas a dias, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, completa.
Classificação por cores
O modelo de atendimento adotado pelo PAI é o de Classificação de Risco, baseado nas cores Vermelha para casos de emergência; Laranja, quando o caso é muito urgente; Amarela para urgente; Verde para pouco urgente; e Azul para casos não urgentes.
A criança portadora de anemia falciforme terá prioridade no atendimento quando houver pacientes usando pulseiras com a mesma cor. A medida segue a Lei Estadual nº 4.203/2023, que regulamenta o atendimento prioritário a pessoas com a doença em todo o Estado do Tocantins.
Conforme especifica a lei, na hora de solicitar o atendimento na recepção da unidade, os pais ou responsáveis precisam apresentar o laudo médico ou outro documento que comprove a condição da criança.
Sobre a doença
A anemia falciforme é uma doença genética hereditária, transmitida dos pais para os filhos, que afeta os glóbulos vermelhos, tornando-os rígidos e em forma de foice. A forma distorcida dos glóbulos vermelhos pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos causando crises fortes de dor.
“A anemia falciforme aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, o AVC, infecções bacterianas graves, danos em órgãos vitais, como rins e pulmões, e até mesmo insuficiência orgânica. A doença também pode causar atrasos no crescimento e desenvolvimento em crianças, bem como complicações durante a gravidez”, finaliza a médica.