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Experiências foram compartilhadas durante o sexto encontro do Vivências
Os profissionais que atuam na linha de frente de combate ao novo coronavírus vivem desafios diários. A união da equipe e o atendimento humanizado fazem a diferença na vida de quem cuida e é cuidado.
Um deles é o técnico de Enfermagem do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania, Willian Gonçalves. Ele trabalha no HECC – Hospital Estadual de Combate à Covid-19 desde a implantação da unidade em 2020.
“Eu tenho uma gratidão enorme por fazer parte dessa equipe. Tenho uma experiência com uma paciente que estava internada na UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Após a alta, ela pediu para que eu fizesse parte da família dela, porque me considerava como um filho. Isso é gratificante e nos dá forças para continuarmos trabalhando”.
A experiência do técnico foi compartilhada durante o sexto encontro do eixo Vivência na Semana de Enfermagem do ISAC. O tema foi o papel da Enfermagem nas UTIs – Unidades de Terapia Intensiva Covid-19 no Tocantins.
O bate-papo foi transmitido pelo YouTube e reuniu técnicos e enfermeiros do HECC – Hospital Estadual de Combate à Covid-19, UTI Covid-19 no HRG – Hospital Regional de Gurupi, UTI Covid-19 no HRA – Hospital Regional de Araguaína, UTI Covid-19 no HGP – Hospital Geral de Palmas e Hospital Municipal – Unidade Covid-19 de Araguaína. Essas unidades são gerenciadas pelo ISAC.
Desafios e superação
Segundo a coordenadora de Enfermagem do HECC, Débora Bicalho, um dos desafios na implantação da unidade foi estruturar a equipe da área.
“O maior desafio foi conseguir estruturar a equipe de Enfermagem. Hoje, a sensação é que a equipe está estruturada nos fluxos, processos e experiências. A gestão ISAC nos ajuda a fazer isso, torna tudo mais leve, facilita para os profissionais”, contou a colaboradora.
A diretora da unidade, Cynthia Rosa, também compartilhou sobre como tem sido a experiência.
“Nós tivemos poucos dias para abrir o hospital. Foi uma experiência ímpar porque o hospital tem uma estrutura muito boa. Os leitos hospitalares são de primeira qualidade. Inclusive nós já tivemos pacientes que chamaram os assistentes sociais para perguntar quanto deviam pelo atendimento. Nós recebemos pacientes de Manaus também. Eles me chamaram e disseram que não tinham condições de pagar um hospital dessa estrutura. E eu disse: ‘nós somos SUS’”, afirmou Cynthia.
Referência na assistência
O cuidado humanização, seguro e qualificado no acolhimento dos pacientes nas unidades ISAC tornam o Instituto referência na assistência à saúde.
“Esse reconhecimento mostra que estamos no caminho certo. Tenho certeza de que hoje, em todas as localidades que o ISAC atua, nós já somos referência na qualidade da assistência e segurança do paciente”, afirmou Caroline Leite, mediadora do encontro e coordenadora de Enfermagem da UPA – Unidade de Pronto Atendimento Trapiche da Barra.
