Após 16 meses de funcionamento, unidade exclusiva de atendimento ao coronavírus será desmobilizada
Após cinco dias internada, a aposentada Eva Ribeiro de Oliveira, de 72 anos, foi a última paciente com coronavírus a receber alta e deixar o HECC – Hospital Estadual de Combate à Covid-19, em Palmas, no Tocantins.
A idosa começou a passar mal no dia 22 de dezembro e após atendimento em uma unidade de emergência foi transferida para o HECC.
Implantado em caráter de urgência pelo Governo do Estado, a unidade que funcionou sob gestão compartilhada do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania será desmobilizada após 16 meses de funcionamento.
Balanço de atendimentos
Composta por 70 leitos, sendo 10 de UTI – Unidade de Terapia Intensiva, o HECC abriu as portas em 21 de agosto de 2020. Desde então, a unidade hospitalar exclusiva para atendimento de covid-19 registrou 1.696 internações.
No período, 1.231 pacientes receberam alta e outros 292 foram transferidos. Em média, 6.200 exames e procedimentos foram realizados mensalmente no hospital.
O alto índice de resolutividade foi um dos destaques positivos da unidade que apresentou uma taxa de mortalidade 10% menor que a média dos hospitais da rede pública no âmbito nacional.
A eficiência do ISAC na aplicação dos recursos públicos fez com que o HECC apresentasse um dos menores custos por leito do Brasil. A publicidade das informações sobre a gestão feita pela Organização Social também foi prestada de forma transparente com a disponibilização de todos os dados no Portal da Transparência do ISAC. Todas as prestações de conta apresentadas pelo Instituto foram aprovadas com elogios.
“Para nós, foi uma enorme satisfação prestar uma assistência de qualidade, humanizada e segura para os pacientes do Tocantins. Foram grandes desafios nesses meses de funcionamento, mas também foi um período de muito aprendizado e alegrias por cada paciente que recebeu alta. O sentimento que nos envolve nesse momento é de missão cumprida”, declarou Cynthia Rosa, diretora-geral do HECC.
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